sábado, 30 de dezembro de 2017

O catolicismo ensina a adoração de imagens?

Vídeo introdutório:



Fonte primária católica assim define a veneração de imagens:

"2132. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. Com efeito, «a honra prestada a uma imagem remonta (63) ao modelo original» e «quem venera uma imagem venera nela a pessoa representada» (64). A honra prestada às santas imagens é uma «veneração respeitosa», e não uma adoração, que só a Deus se deve:
«O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas olha-as sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas orienta-se para a realidade de que ela é imagem» (65)." (Catecismo da Igreja Católica)
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s2cap1_2083-2195_po.html 

Percebe-se então que a explicação do padre Fábio de Melo, segundo o que diz no vídeo, corresponde realmente à fé católica de que haja uma distinção entre adoração e veneração no meio católico e que não consideram estarem adorando imagens nem ensinado de que seja correto adorar as imagens que possuem.

Com esta simples abordagem constatamos de que o catolicismo não ensina a adoração de imagens, pura e simplesmente isto! Então se ouvirmos algum cristão dizer que os irmãos católicos adoram imagens, esta pessoa ou está desinformada, ou não iterada acerca desta nuance contida na fé católica acerca da veneração de imagens.

Devemos avaliar uma religião segundo os conceitos da própria religião e não nossos próprios conceitos e isto tem sido um dos principais problemas da apologética brasileira, dizer o que pensa sobre a doutrina de uma religião antes de investigar o que tal religião pensa sobre sua própria doutrina!

 Tendo então exposto a real crença de nossos irmão católicos, agora sim, darei meu parecer, segundo conceitos da minha própria religião aliados a meus estudos particulares:

A Bíblia realmente trata dos conceitos de adoração e veneração, não fazendo distinção clara entre estes dois conceitos, mas também não deixando ambas no mesmo patamar, no que percebemos que o conceito de venerar geralmente anda ao lado do conceito de adorar, por exemplo:


Cultuar

"Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto".( Mateus 4:10, NVI)
"Prestaram culto aos seus ídolos, que se tornaram uma armadilha para eles." (Salmos 106:36, NVI)


Prostar-se diante

Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: "Levante-se, eu sou homem como você"." (Atos 10:25,26)


O mandamento

"Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam" (Êxodo 20:5)

Seguindo tais proibições, nenhuma imagem deveria ser usada como objeto de culto religioso. Nossos irmãos católicos em si mesmos percebem que há uma diferença no proceder católico para com uma estátua em tamanho de homem posta na frente do vaticano e uma imagem levada em procissão, durante um culto. Na primeira situação não se nota idolatria nem veneração, no que bem se vê que nossos irmão católicos admiram tão somente a arte e lembram do exemplo daqueles santos homens. Já no segundo caso é mais do que isto, há realmente uma veneração diante de imagens, indo além daquilo que ocorre no primeiro caso.

Assim, nossos irmãos católicos são realmente sinceros ao assumirem uma veneração à imagens ao invés de tão somente uma simples contemplação. O problema é que a Bíblia coloca este tipo de veneração no mesmo pacote, digamos assim, da adoração, conferindo então, tanto a um quanto a outro, status de idolatria.

A Bíblia diz não apenas que não é para adorar, como também diz que não é para prestar culto, nem prostrar-se diante delas.


Um argumento

A Bíblia relata, em 2 Reis 18:4, a destruição de certa estátua de uma serpente que foi erguida sob a ordem do próprio Deus e que servia para curar os israelitas que foram vítimas do veneno de serpentes. Acerca desta estátua de serpente Jesus diz:

"Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado," (João 3:14)

Percebemos então que nem mesmo a prestação de culto à uma imagem com relação tipológica com o próprio Cristo foi permitida!


Conclusão

É necessário que nossos irmão católicos avaliem melhor, por meio da Bíblia, esta opinião da igreja sobre a veneração de imagens, a fim de terem certeza se esta forma de culto prestado à imagens e a veneração conferida às tais se caracterizam em idolatria, ou não. E que Deus abençoe estes nossos sinceros irmãos católicos por sua devoção à Deus.
(Sr. Adventista)


Verso para análise e meditação:
"Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra." (Êxodo 20:4)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Hora de questionar!!

Um exemplo de análise crítica de boa qualidade:

O argumento fracassado dos observadores do domingo – Apocalipse 1:10



Entramos então nesta fase do blog, onde nos aprofundamos às crenças e argumentos utilizados pelos críticos do adventismo hoje na internet. Muita informação será trazida e que servirá especialmente aos nossos irmãos das várias denominações que poderão fazer uma auto-crítica das crenças contidas em suas próprias igrejas, assim como estes anos de apologética defensiva possibilitou a este blog, em relação ao adventismo.

Conjunto a isto, análises serão desenvolvidas acerca das várias crenças contidas no meio cristão, aplicando o mesmo conceito contido neste blog do "desfazendo mitos, trazendo a verdade à tona. Desmascarando falsas interpretações. Apontando distorções em escritos sinceros.", a demais grupos cristãos existentes.

E que Deus nos abençoe!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Batendo um papinho com Luciano Sena e Klicaquinão


Aprendam, irmãos, pouca serventia há em falar bem de si mesmo e mal de outrem enquanto as atitudes contradizem todo repertório montado pelo próprio, professo, apologista.

Os irmãos dizem ter certeza do que dizem, dizem ter conhecimento, ao passo que zombam de adventistas por supostamente não terem "conhecimento como os irmãos", mas diante de um debate os irmãos fogem?

Tentam mudar de assunto, começam a ameaçar bloquear comentários, mas na hora de colocar em prática tudo aquilo que dizem, cadê Klicaquinão? Cadê Luciano Sena? Cadê Flárvio Martinez? Cadê Paulo Cristiano?

Todos com medo de Leandro Quadros e demais pastores os quais afirmam não ter bom conhecimento?

Não percebe os irmãos que esta é uma situação constrangedora diante de seus leitores, ter atitudes tão diferentes da fala?

Se não se sentem capacitados a debater, pelo menos não deveriam zombar daquele que o faz. Se diante dos convites reconhecem que não estão gabaritados para um simples debate, como podem se engrandecer em seus próprios blogs e canais nas coisas que dizem e escrevem?

Entre falas e atitudes, temos de um lado Leandro Quadros e outros apologistas adventistas e não adventistas, respondendo a perguntas em programas ao vivo, participando de debates, expondo seus conhecimentos, expondo-se ao contraditório, mas e quanto aos irmãos?

Os irmãos não tem coragem de confrontar, ao vivo, um teólogo adventista com as coisas que dizem e escrevem sobre o adventismo. Do que então adianta os "kkks", as zombarias sobre suposto despreparo destes ensinadores adventistas quando, na prática, a coisa se inverte e os irmãos alegam que não estão preparados para um debate?

Os irmãos, quem são? Tudo que conhecemos é aquilo que dizem sobre si mesmos! Rosto os irmãos mostram, mas aqueles que os acompanham os conhecem? Ou tudo que sabem sobre os irmãos é aquilo que os próprios irmãos dizem sobre si mesmos?

O ser humano tem por costume atribuir a outrem características indesejáveis as quais encontra em si mesmo. Martinez, prossegue com seus artigos acusando ensinadores adventistas de cometerem mentira:

http://www.cacp.org.br/adventistas-mentiram-para-walter-martin/

Os irmãos, de sua parte, querem saber da vida particular de um certo Sr. Adventista.

A ânsia de atacar de alguma forma um pessoa com quem discorda já é tão intrínseca e tão costumeira que chega a ser desesperador dialogar com uma pessoa a qual não conhece sua vida particular, não é mesmo irmãos?

Respondam então para seus leitores, por que os irmãos não tem se disposto a debates, ou a entrevista, ou uma simples conversa com um teólogo e estudioso adventista ao vivo e à cores diante dos irmãos?

Porque nestes anos, CACP, MCA, nitroglicerinapura, ICP, em todos anos tem fugido de debate com adventistas enquanto em seus blogs ensinam a seus leitores de que os adventistas não suportam confrontação e que seus ensinamentos não resistiriam à contestação dos tais?

Fala-se uma coisa e faz-se outra, irmãos?

É caso então de os irmãos analisarem se o comportamento dos irmãos tem correspondido àquilo que os irmãos propõem sobre si mesmos.

Um abraço.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Resposta - LEANDRO QUADROS _O SUICÍDIO ARGUMENTATIVO?


Em resposta ao vídeo:



Parabéns Kicaquinão e ao blog de Luciano Sena e o do Nitroglicerinapura e do CACP, orgulhos da apologética brasileira?

http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br

Isso sim é apologética, não é isto?! O que vemos nos debates da RIT TV, por exemplo, aquilo lá não é apologética!

O que houve com a pessoa que não se sentia bem em tratar de PESSOAS?

https://www.youtube.com/watch?v=dMKOZqva8oE

Mudou desta opinião para um kkkkkk, irmão Klicaquinão?

E os vídeos do irmão mudaram, não se vê mais o rosto do irmão protagonizando os tais, não é mesmo?

https://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2017/09/apologetica-como-saber-quando-uma.html

Franzindo a testa, olhando para baixo, desviando o olhar para os lados, balançando a cabeça de um lado para o outro enquanto faz suas afirmações...

E o irmão, como um bom cristão, já pediu desculpas ao irmão Azenilto por te-lo acusado injustamente, não é isto? O irmão agora reconhece que não é um entrevistador e pesquisador imparcial, mas que faz parte do grupo anti-adventista, não é mesmo?

Me diga uma coisa, este grupo realmente não ficam copiando e se apoiando nas acusações contra a Igreja Adventista? Tal grupo tem se corrigido e pedido desculpas pelos equívocos levantados em suas acusações contra esta igreja? Tal grupo tem deixado de repetir estas acusações depois de elucidados sobre o assunto? Este grupo tem adicionado em seus posts a explicação dada pela igreja às questões anteriormente levantadas? Tal grupo tem agora seguido o método acadêmico de estudo e deixado de lado o escárnio?

https://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/11/difamacao-e-uma-forma-de-falar-mal-da.html

Passaram a liberar os comentários em seus posts para contestação dos adventistas, ou não? Os irmãos continuam exigindo respostas em seus vídeos ao passo que não publicam os comentários em resposta quando estes vêm?

Tal grupo, agora, tem aceito os convites para debates, a fim de defenderem diante de um porta-voz oficial da igreja, as acusações que têm sido feitas por este mesmo grupo na internet?

Tal grupo tem contestado as respostas dadas às acusações nos sites e canais do youtube adventistas?

Tal grupo tem estendidos suas entrevistas e pesquisas àquele que é atacado, a fim de saber como tal acusado responde às acusações?

Quando estes acusados respondem às acusações, os irmão colocam tal respostas em seus posts?

Quando tal grupo se dispõe a pesquisar as doutrinas de outras igrejas, fazem entrevistas com porta-vozes oficiais, visitam tal igreja e estudam seus materiais?

Este grupo tem discutido acerca das doutrinas de uma igreja como um todo, informando o leitor a fim de conhecer cada igreja? Ou tem tratado apenas os assuntos que pretendem contradizer?

Sobre a história de uma igreja, os irmãos se detêm a fazer um breve "documentário" sobre toda a história de uma igreja, ou tal grupo se detêm a tratar apenas da parte a qual pretende fazer sua crítica?

Tal grupo procurado vitória em argumentações, porém o faz já tendo perdido a causa por conta de uma questão essencial, o cristianismo!

Um cristão é avaliado não pela sua argumentação e qualidade de suas acusações, mas no seu proceder, que deve ser manso, humilde, manifestando os frutos do Espírito. Não deve ser dado a contenda, escárnio e sobretudo se preocupa em não cometer a injustiça.

Só recebe a justiça de Cristo, irmão, quem pratica a justiça aqui nesta terra. Os amigos têm atacado a igreja e quando a resposta é dada, atacam a pessoa que se dispôs a defender as doutrinas. Os amigos fazem parte de um grupo cuja intenção é única em atacar igrejas com as quais não concorda e as pessoas que porventura a defendam.

Fizeram isto com Fernando Galli, fizeram isto com irmãos adventistas, fizeram isto com Eber Cocareli da RIT TV, sempre lançando-se sobre eles com acusações, como forma de represália.

Este jeito, político-partidário de fazer cristianismo não é o correto e de forma alguma se trata de apologética:

https://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2017/11/intolerancia-religiosa-disfarcada-de.html

Como vivem estes críticos?

https://www.youtube.com/user/LIVREPENSADOR1/videos

Na proposta dos irmãos, Leandro Quadros, Rodrigo Silva é quem estão dando um péssimo exemplo de comportamento cristão, ao dar resposta em seus programas, de forma educada, sincera (porque há sim porque duvidar da sinceridade deste grupo em questão), sem se deter à vida particular e pessoal de uma pessoa e se colocando à disposição em público para serem questionados por todo o Brasil, por meio de programa de TV ao vivo, dando respostas aos críticos e avisando aos telespectadores sobre estas respostas e permitindo ao telespectador ter acesso aos dois lados da história.

Não criam posts sobre um papa, ou um padre, ou um pastor, com o qual não concordam, criando argumentos e mais argumentos contra aquela pessoa mas dando resposta aos críticos.

Sempre com a Bíblia na mão usando-a como argumentação e base para suas avaliações:

https://www.youtube.com/watch?v=sr4ipFmNtqA

Deixando mensagens positivas diariamente, falando da Bíblia, então pergunto:

Será mesmo pessoas como Leandro Quadros e Rodrigo Silva que estão a dar um mal exemplo?

A forma como fazem apologética, com vídeos tratando de doutrinas bíblicas e não pessoas, de forma cortês e respeitosa para com irmãos de outras igrejas e recebendo elogios destes irmãos é que está errada, irmão?

A forma como o grupo anti-adventista aqui do brasil tem feito suas argumentações, procurando adventistas em sua intimidade, acusando, tentando colher informações para atacá-lo em sua índole, construindo posts a fim de expor tal pessoa, usando palavreados ofensivos, menosprezo, risadas, fazendo chacota da pessoa, ofendendo abertamente fundadores de sua igreja, tratando a igreja alheia de forma desrespeitosa, esta é a forma correta de se fazer apologética?

A forma correta não é como fez Flávio Martinez no debate na RIT TV, quando debateu com o pastor Sérgio Monteiro em tom cordial, educado e respeitoso, mas sim como fez logo após o debate, instigando-o nas redes sociais, proferindo acusações e difamando tal pessoa com quem debateu e criando um post atacando a índole daquela pessoa, não é mesmo?

É isso que é cristianismo? Isto que é apologia, irmão?

Um abraço.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A santificação de Dias



Um dúvida que paira sobre nossos irmãos guardadores do domingo é o porque de o domingo não poder ser santificado. A resposta é até bem simples e consiste no fato de que o domingo não foi santificado por Deus, separado para este propósito.

O sábado foi instituído na criação, abençoado e santificado e assim guardamos o sábado porque foi criado como um dia santo. Os adventistas, por exemplo, se reúnem também no domingo e fazem um culto aos domingos à noite, mas não atribuem nenhum status de santidade a este dia.

Certo néscio, crítico adventista, recentemente fez a pergunta de o porquê os adventistas não guardarem o domingo por supostamente ser pagão, mas guardarem o natal por supostamente também ser pagão?!

E a resposta é de que os adventistas não se pautam no fato de que algo seja pagão ou não, mas no fato de que se determinado dia foi santificado ou não.

Dias que não foram tornado santos, não podem ser santificado, sob o risco de se estar cometendo idolatria é por isto que adventistas pode fazer seus cultos no domingo e apreciar o natal como uma comemoração do nascimento de Cristo.

No antigo Israel, todas as datas festivas eram declaradas santas, separadas e recebiam status de sábado de descanso, tendo sido igualmente santificados por Deus e dado ao Seu povo. Com a queda porém do poder imperial romano, a igreja se viu na liberdade de tomar o poder e promulgar seus dias santos às nações.

Igualmente a igreja adventista não aceita a santidade destes dias e se dispõem a fazer normalmente as atividades às quais deixam de ser realizadas no dia de sábado.

O domingo foi declarado santo pela própria igreja e rende homenagens àquele que o criou. Isto se deu, porém, por meio de uma autoridade que estava sobre a igreja, um mediador, posto no lugar de Cristo, como substituto de Cristo aqui na terra. As igrejas propõem que se adote que o poder que mudaria os tempos e a lei seja jogado sobre Antíoco, mas se percebe de que o real poder que fez mudanças nos dias comemorativos, tonando-os santos, assim como fizera com o domingo é o poder papal que regeu a igreja por um bom tempo com cetro de ferro.

Os dias declarados santos no antigo Israel, sempre remetiam a uma particularidade de Cristo e de Seu ministério, sua morte por exemplo, como cordeiro pascal. Os dias estabelecidos por roma, porém, rendem homenagem a seus santos, ritos e costumes, desenvolvidos pela própria igreja e que não foram dados, nem ordenados nem santificados por Deus.

Nisto consiste a idolatria em guardar tais dias como se fossem santos. O sábado foi santificado com um propósito e separado para Deus, para que o homem não se esquecesse de quem Criou este mundo e portanto é o único digno de honras e homenagens. Guardando o sábado e o santificando está se rendendo homenagens àquele que fez todas as cosas e que portanto até do sábado é Senhor.

O domingo não foi reivindicado por Deus, não foi santificado por Deus, assim como não foram os dias santos instituídos pela igreja de Roma. Cada dia, como um dia de homenagem, para que o santifica,  pertence àquele que o instituiu e quem o santifica rende homenagens a quem instituiu.

Pois bem, o poder que instituiu o domingo como dia santo na igreja foi o papado! Aquele despontar de honras e homenagens no domingo que víamos nos primeiros séculos já era resultado deste poder que estava crescendo e que viria para tomar o poder tanto no estado como na igreja.

Nossos irmãos protestantes bem fazem em não santificar os dias declarados santos por poderio temporal humano, mas santificam o domingo que é de mesma origem.

Tanto o sábado quanto o segundo mandamento que diz para não se ter imagens de santos, foram repelidos da lei divina, escrita pelo próprio dedo de Deus e no lugar do quarto mandamento foi posta a santificação do domingo e de dias santos.

Quando se guarda o domingo está se apoiando o poder, segundo a tradição, que se colocou sobre a igreja, ainda que se justifique tal dia como uma homenagem à ressurreição de Cristo. O problema não está em render homenagens a Cristo no primeiro dia da semana, ou fazer seus cultos também ali, o problema está em o homem de sua própria autoridade declarar tal dia santo, como se fosse Deus e santificá-lo.

Inicialmente, o domingo parece ser semelhante à um daqueles sábados de homenagens ao Cristo que estava por vir, no antigo Israel, rendendo homenagens também a Cristo, pela Sua ressurreição e hoje a igreja guarda o domingo mas não com status de santidade como antes se guardava o sábado.

A igreja romana, agora, porém, tem reivindicado cada vez mais uma verdadeira santificação do domingo, interrompendo os trabalhos em tal dia, de forma obrigatória, assim como se fazia com o sábado antigamente.

Defendem um domingo sagrado como era o sábado, onde os comércios fechem todos as suas portas, ao mesmo tempo em que agora afirmam de que o domingo é de autoria e propriedade do poder que o instituiu, o poder que convenceu a igreja através dos séculos a deixar de lado o sábado em prol do domingo, poder este que se viu plenamente manifesto no papado.

Futuramente, por força de lei, a santificação do domingo será resguardada pela proibição do trabalho naquele dia. Honras e homenagens se direcionarão, mais uma vez, por parte da classe religiosa, ao poder que conseguiu esta façanha. Assim o domingo resguardado em lei será graças ao papado, estando seu feito agregado ao valor deste dia e não algum novo feito de Jesus Cristo.

O domingo na lei, o que será promulgado, ficará eternamente registrado como um feito atribuído ao papado, que será de fato o poder que tornará realidade a promulgação da separação do domingo na lei dos homens, tanto para descanso das atividades como proteção das práticas religiosas costumeiramente realizadas neste dia.

Satanás é quem têm atuado na implantação da santificação do domingo no lugar da santificação do Sábado de homenagens a Deus, nosso Criador. O inimigo não apenas se vê no direito como haverá de reivindicar Sua autoria sobre o domingo pois o mesmo foi quem tratou de implantar a santificação deste dia na igreja, enquanto removia a adoração a Deus no sábado segundo o trabalho que efetuou durante toda a história.

Assim, o inimigo das almas leva a igreja a santificar um falso dia, para então reivindicar sua propriedade sobre este dia, o qual trabalhou arduamente para tornar realidade. No fim, perceberão que o domingo se completa como um dia de homenagem àquele que mudou a lei de Deus, fazendo com que a igreja deixasse de adorar a Deus no sábado para uma santificação que não é de autoria divina, a um dia agora separado que é de autoria humana, mas também diabólica. Esta autoria diabólica se mostrou em toda a sua arrogância durante o período de supremacia papal da idade média, ali se reconheceu o autor das mudanças na lei e por consequência, nas práticas da igreja cristã.

Mas, como diz a Bíblia, o fim deste poder e dos que o apoiam será o mesmo de satanás, mas o destino dos justos é o mesmo Daquele que nos resgatou e estes viverão eternamente com Cristo nosso Senhor.

(Sr. Adventista)

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sincronia entre o CACP e o nitroglicerinapura

Mais uma vez colaboradores e o ministério mãe, o CACP estão sincronizados:

http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br/2017/12/natal-adventista-mitraismo-satanico.html
http://www.cacp.org.br/o-natal-e-os-adventistas/

Não é a primeira, nem a última, pelo contrário, já é uma tradição e costume do CACP e sua apologética de papagaio replicar acusações de seus colaboradores, especialmente deste no link que é um dos blogs anti-adventistas mais antigos que ainda permanecem em funcionamento.

Enquanto as igrejas estão preparando-se para o natal, relembrando o nascimento de Cristo, os ministérios acusatórios de plantão se aplicam à prática rentável de falar mal da religião alheia. E a tempo para o natal, havendo portanto muito tempo ainda para criticar cristãos que se alegram nesta data.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Somente Deus é digno de um feriado semanal? Ou será que nem Deus é digno de um feriado semanal?

"E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem..." Marcos 2:27

Nesta passagem Cristo remete à criação do sábado e afirma que a razão da existência do sábado é o próprio homem, dado ao homem como as demais coisas criados nos outros 6 dias da semana da criação.

Paulo também remete o sábado ao descanso de Deus no sétimo Dia:

"Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia." Hebreus 4:4

Isto também está explícito no mandamento:

"Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.
Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." Êxodo 20:10,11

A teologia de Deus, Jesus e Paulo é uma só, o sábado foi feito na Criação por causa do homem e para o homem, correspondendo ao sétimo dia em que Deus abençoou, santificou e descansou.

O primeiro mandamento nos diz para não ter outros deuses, o segundo nos diz para não fazer imagens destes deuses, o terceiro nos diz para não desonrar o nome de Deus e o quarto nos diz quem é este Deus e o motivo porque só Ele é digno de ser adorado:

"Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas." Apocalipse 4:11

Pregadores protestantes e católicos conhecem estas passagens e também este conceito, mas renegam esta verdade do sábado da criação, para defender um domingo que não foi criado, abençoado, santificado ou sequer ordenado nas Escrituras!

Deus instituiu o sábado e colocou-o junto aos demais mandamentos para serem guardados! A presença deste mandamento mostra a perenidade deste dia instituído em memorial, homenagem e gratidão àquele por meio do qual todas as coisas foram criadas:

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." João 1:1-3

Quem renega o 4º mandamento, o sábado, renega também ao senhor e criador do sábado que é também o senhor e criador deste mundo, bem como o Senhor e criador de cada ser humano. Se Deus não criou o sábado no sétimo dia, também não criou as demais coisas ditas nos outros 6 dias. Se o sábado não foi feito por causa do homem na Criação, também não se fizeram para o homem todas as demais coisas que a Bíblia mostra Deus preparando para entregar ao homem.

O sábado existe desde a criação e a santidade deste dia jamais poderá ser revogada, sendo tão imutável quanto os demais 9 mandamentos.

Como vamos viver em retidão e santidade se não vivermos como Jesus viveu em total conformidade com a Lei? Porque tudo que a lei condena é errado, mal e pecado, assim o cristão vive em conformidade à lei e não fazendo as coisas que ela condena.

Guardar um outro dia que não o sábado em homenagem a uma outra divindade é tão errado quanto transgredir os 3 primeiros mandamentos que também se referem à adoração unicamente a Deus.

Não havendo este mandamento poderemos então instituir feriados SEMANAIS em homenagens a homens, astros ou deuses, ao invés de a Deus que criou todas as coisas.

Um abraço.

sábado, 2 de dezembro de 2017

O bom ecumenismo

Olá, irmão:

"Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai pois dentre vós a esse iníquo." 1 Coríntios 5:9-13

Paulo se achegava a estes povos e pregava o abandono de suas práticas, porém na negativa continuava agindo da mesma forma com que se aproximou de tais povos. Paulo ensina a não nos associarmos justamente com irmãos que deveriam ter abandonado tais práticas mas não o fizeram. Na época de Jesus o povo vivia e continuará vivendo entre pessoas que não aceitaram o Deus que nós cremos, como a Bíblia nos apresenta. O respeito que se pratica ao aproximarmos destes povos deve ser contínuo. Agora, a liberdade religiosa é algo da qual eles também usufruem. Ao cristão não é dado o poder de restringir à força, ou por boicote, ou qualquer outro meio que não a pregação do evangelho a prática de tais pessoas segundo o direito sagrado do livre arbítrio.

Ao fazer trabalhos missionários devemos dar assistência justamente àqueles que não tem Deus, como na áfrica, por exemplo, onde se encontrará religiões bem contrárias à nossa fé e os missionários passam a viver entre eles, compartilhar dos costumes daqueles locais, comer à mesma com estes, tratando-os como irmãos.

Assim o não compactuar com as práticas em nada interfere na relação social com aqueles que possuem crenças diferentes, Cristo ordenou a ir e buscar salvar o perdido e não discriminá-los. Que eu saiba nenhum pastor adventista que tenha trabalhado na áfrica acabou se convertendo à uma religião de umbanda ou candomblé. Lá, sendo minoria, respeitam a religiosidade local e não é por, em certos lugares, sermos a maioria que devemos nos sentir livres para desrespeitar tais pessoas.

Devemos nos ajuntar em demais causas que não doutrinárias, no que se refere a fazer o bem e garantir direitos essenciais dados por Deus à humanidade como é a liberdade religiosa. Creia, irmão, de que se Deus quisesse o desaparecimento destas religiões, bastaria uma palavra e assim seria feito, não necessitaria do ser humano nesta empreitada. De modo algum estas religiões subsistem sem o consentimento de Deus.

Sendo da vontade de Deus é que tais religiões permaneçam até o dia de Sua vinda e que os cristãos continuem se relacionando com pessoas de outras crenças enquanto pregam-lhes o evangelho, não será atitudes individuais humanas que mudarão este curso decidido por Deus.

E o que a Bíblia condena são as práticas contrárias à vontade de Deus, o que não inclui obras de caridade, nem a defesa de bens inalienáveis como é a liberdade religiosa. O diálogo deve ser mantido, a relação com irmãos das várias religiões devem continuar ocorrendo, nosso dever é servi-los especialmente com a pregação do evangelho, mas praticando também tudo aquilo que Cristo nos ensinou a praticar.

Mesmo seguindo a verdade, isto não nos faz melhores nem piores do que qualquer de outra religião, apenas que temos mais responsabilidades e uma delas é de compartilhar aquilo que conhecemos com outros irmãos. E com a mesma forma amistosa com que nos aproximamos destes para ensinar o evangelho devemos continuar tratando estes irmãos que vivem conosco na mesma sociedade com o mesmo respeito e consideração, até o fim, ainda que não aceitem a mensagem, para que um dia, porventura o Espírito Santo possa lhe conceder a graça do arrependimento.

Assim, evitemos antes nos associar com aquele que não é sincero e que vive dentro do próprio seio cristão, do que com daqueles que são sinceros, embora se dediquem à uma outra religião a qual creem ser a correta, são estes que devemos justamente buscar e nos relacionar tendo por objetivo o bem estar e a salvação daquela pessoa.

Um abraço.

Igreja Católica Reconhece Coerência da Igreja Adventista do Sétimo Dia